domingo, 15 de setembro de 2013

Pausa para a qualidade


Os profissionais do CMEI, estão dedicando 15 minutos do dia, duas vezes na semana, para praticar  exercícios. A equipe que movimenta essa proposta é formada pelos profissionais Meire, Josiel, Jacqueline e Marcelo, e aceitamos voluntários. Ainda estamos em fase de adaptação, mas aos poucos está se tornando parte da rotina. Entendemos que esses momentos são muito importantes, pois são poucos minutos dedicados a uma atividade física, porém muito significativas. 
A ginástica laboral surgiu na Polônia, em 1925, destinada a operários, e se espalhou pela então Alemanha Oriental, Bulgária e Holanda. Um dos países onde mais se desenvolveu foi no Japão e, atualmente, um terço dos trabalhadores se exercita diariamente. Já na Rússia 150 mil empresas, envolvendo 5 milhões de funcionários praticavam e ainda praticam a chamada "ginástica de pausa", adaptada a cada função.
No Brasil, os exercícios chegaram por meio de executivos japoneses, por volta de 1969. Porém, até hoje são poucas as empresas que incluem a ginástica para os funcionários entre seus planos e estratégias. Felizmente, essa realidade está mudando e a tendência é que esse número cresça nos próximos anos. "A ginástica laboral oferece benefícios físicos, mentais e sociais ao empregado. Também contribui para a melhoria na produção", garante a fisioterapeuta Clarice Tanaka, diretora do Serviço de Fisioterapia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP).


A especialista já adianta que os exercícios são simples. Também não demandam aparato, equipamento especial ou local específico. Mas o programa precisa ser adaptado ao tipo de trabalho dos empregados. A atividade deve acontecer em uma área comum, próxima ou no próprio local de trabalho. "Se a pessoa trabalha de salto alto, saia, terno, gravata, não tem problema nenhum... É assim mesmo que ela vai fazer os exercícios", explica a fisioterapeuta Clarice Tanaka. O objetivo da ginástica é principalmente alongar e relaxar a musculatura, mas os ganhos vão muito além, melhorando a qualidade de vida do trabalhador.
http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/49/artigo52905-1.asp/

 

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